terça-feira, 2 de novembro de 2010

O reino de Deus não vem com Visível aparência!


O reino de deus está DENTRO de nós...

O que parece não ter jeito, em Deus pode surpreender!
Leia: 1Samuel capítulos 22 e 23; 2samuel capílulo 23.

BOM FERIADO...

sábado, 16 de outubro de 2010

Altar




Mais um sábado na história de nossas vidas. Mais uma semana de batalhas, lutas e vitórias. Hoje é um belo dia para declarar meu amor por Jesus, não o único dia, apenas mais um dia para reconhecer essa amor que nos alcançou antes mesmo de nascermos. Ontem a noite lia um pouco sobre a vida de Noé, aquele da arca. Meo, esse cara viveu 950 anos. É muito tempo, vai um recado para os adolescentes que acham que sabem tudo da vida aos 14 anos.
Bom, o assunto desse sabadão é ALTAR. Esse assunto, em se tratando de pessoas que querem realmente ter um relacionamento, é bem vasto e complexo. Quero abordar aqui algo simples e prático.





GENESIS 8. 20-22
"E edificou Noé um altar ao Senhor; e tomou de todo o animal limpo, e de toda a ave limpa, e ofereceu holocaustos sobre o altar.
E o Senhor cheirou o suave cheiro, e disse o Senhor em seu coração: Não tornarei mais a amaldiçoar a terra por causa do homem; porque a imaginação do coração do homem é má, desde a sua meninice, nem tornarei mais a ferir todo o vivente, como fiz.
Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e Verão e Inverno, e dia e noite, não cessarão."



Resumindo:
1-Deus expressa seu amor, cuidado, recontrução, restauração e mais um monte de coisa que termina por "ção".
2-O homem que tem "simancool", constrói um altar pra Deus.
3-Deus vem com resposta, provisão e promessas 'ré-cumpridas'.


São três pontos que norteiam uma vida de relacionamento com o Pai. Que possamos construir altares para esse Senhor, que é um Deus de pactos, de alianças. Ele vem com seu amor demonstrado de tantas formas, variadas promessas e, assim como fez com Noé ao criar um arco-íres para mostrar que lembra de sua aliança, Deus mostra de tantas formas que nunca se esquece daquele que tem um coração voltado pra ele. Vamos erguer altares de adoração a esse grande amigo que é nosso Deus. Que tipo de altares? Somos dotados de inteligência! Vamos usar esses cabeções para atrair a presença do Deus dos céus...

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O que o texto tem a ver com a foto postada? Nada. É so pra questionar alguns fanfarrões que só sabem criticar. O Belfort continua competindo após entrar nos caminhos de Jesus. Reparou a camiseta do Taison. O cara tem levado o evangelho pra galera e você, tem disseminado palavras de VIDA com suas críticas cplocando Deus numa caixa de sapatos?

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Sabadão vamos nessa...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Cordão


O Cordão de Três Dobras – por Luciano Subirá

A Bíblia diz em Eclesiastes 4.9-12 que “melhor é serem dois do que um”, mas termina falando sobre o cordão de três dobras e revelando que é melhor serem três do que dois. Fica implícito que a conta de uma terceira dobra no cordão está mostrando que o “time” aumentou.

“Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.12)

Salomão afirma que se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão. Isto mostra que um cordão dobrado oferece maior resistência. Porém, ao acrescentar-se uma terceira dobra, ele fica ainda mais resistente! Se há benefícios em ser dois, há muito mais em ser três!

Como já afirmamos, Salomão não fez esta afirmação direcionada exclusivamente ao casamento; ele fala de relacionamento de um modo geral. E, em qualquer relacionamento, a terceira dobra poderia ser mais uma pessoa. Porém, quando examinamos a revelação bíblica acerca do casamento, descobrimos que, no modelo divino, deve sempre haver a participação de uma terceira parte. E isto não fala da presença de algum filho e nem tampouco de um (abominável) triângulo amoroso! Fala da participação do Senhor no casamento.

A presença de Deus é a terceira dobra e deve ser cultivada na vida do casal. Adão e Eva não ficaram sozinhos no Éden, Deus estava diariamente com eles e, da mesma forma como idealizou com o primeiro casal, Ele quer participar do nosso casamento também!

Vemos esta questão do envolvimento de Deus na união matrimonial sob três diferentes perspectivas:

1. Deus como parte do compromisso do casal;

2. Deus como fonte de intervenção na vida do casal;

3. Deus como modelo e referência para o casal.

UMA DUPLA ALIANÇA

Como já afirmamos no primeiro capítulo, o casamento é uma aliança que os cônjuges firmam entre si e também com Deus. O Senhor, através do profeta Malaquias, referiu-se ao casamento como sendo uma aliança entre o homem e a sua mulher:

“Porque o Senhor foi testemunha da aliança entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher da tua aliança”. (Malaquias 2.14)

A esposa foi chamada por Deus como “a mulher da tua aliança”, o que deixa claro qual é o enfoque bíblico do casamento. Esta aliança matrimonial não é apenas uma aliança dos cônjuges entre si, mas do casal com Deus. O matrimônio, portanto, é uma dupla aliança. Malaquias diz que Deus se faz presente testemunhando a aliança do casal. O mesmo conceito também nos é apresentado no livro de Provérbios:

“Para te livrar da mulher adúltera, da estrangeira, que lisonjeia com palavras, a qual deixa o amigo da sua mocidade e se esquece da aliança do seu Deus”. (Provérbios 2.16,17)

Novamente as Escrituras condenam o abandono ao cônjuge, pois neste texto, assim como em Malaquias, a infidelidade é abordada. Nesta situação, é a mulher quem foi infiel ao amigo de sua mocidade e é chamada de alguém que se esqueceu da aliança do seu Deus. A palavra “aliança”, neste versículo de Provérbios, fala não apenas da aliança entre os cônjuges, mas da aliança deles com Deus. Fala da obediência que alguém deve prestar à Lei do Senhor e também se refere ao matrimônio como uma aliança da qual Deus quer participar.

No Antigo Testamento vemos Deus, por intermédio de Moisés, seu servo, entregando a Israel dez mandamentos que se destacavam de todos os demais. Eles foram chamados de “as palavras da aliança”:

“E, ali, esteve com o Senhor quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água; e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, as dez palavras”. (Êxodo 34.28)

Um destes mandamentos mostra que preservar o casamento não é apenas uma obrigação da aliança contraída entre os cônjuges; é parte da aliança firmada com o próprio Deus: “Não adulterarás” (Êx 20.14). As ordenanças do Senhor foram escritas (incluindo a ordem de não adulterar) e o livro onde foram registradas passou a ser chamado de “o livro da aliança”:

“Moisés escreveu todas as palavras do Senhor… E tomou o livro da aliança e o leu ao povo; e eles disseram: Tudo o que falou o Senhor faremos e obedeceremos. Então, tomou Moisés aquele sangue, e o aspergiu sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor fez convosco a respeito de todas estas palavras.” (Êxodo 24.4a,7,8)

Portanto, o casamento é uma dupla aliança; é uma aliança dos cônjuges entre si, mas também é uma aliança de ambos com Deus. Logo, o Senhor está presente na aliança, no compromisso do casamento. Esta é uma das formas em que Deus pode ser a terceira dobra no relacionamento conjugal.

EDIFICAR COM A BÊNÇÃO DE DEUS

Outra forma como Deus pode e quer participar no casamento é podendo intervir, agir em nossas vidas e relacionamento conjugal. Não temos a capacidade de fazer este relacionamento funcionar somente por nós mesmos; aliás, temos que admitir nossa dependência de Deus para tudo, pois o Senhor Jesus Cristo mesmo declarou: “sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.5). A Palavra de Deus nos ensina que precisamos aprender a edificar com a bênção de Deus, e não apenas com nossa própria força e capacidade:

“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127.1)

“Edificar a casa” é uma linguagem bíblica para a construção do lar, não do prédio em que se mora. Provérbios 14.1 declara que “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba”. Isto não quer dizer que temos uma mulher “pedreira” e outra “demolidora”, pois o texto fala do ambiente do lar e não de um edifício físico.

Há ingredientes importantes para edificação da casa (Pv 24.3), mas o essencial é cultivar diária e permanentemente a presença de Deus.

PARECIDOS COM DEUS

Uma outra maneira como Deus se torna parte em nosso casamento é como modelo e referência para nossas vidas. O Senhor é o padrão no qual devemos nos espelhar!

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.” (Efésios 5.1)

O Novo Testamento revela com clareza que o plano divino para cada um de nós é conformar-mo-nos com a imagem do Senhor Jesus Cristo:

“Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.” (Romanos 8.29)

As Escrituras declaram que fomos “predestinados” (destinados de ante-mão) para sermos conformes à imagem de Jesus! Cristo é nosso referencial de conduta; o apóstolo João declara que “aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou” (1 Jo 2.6). O apóstolo Pedro afirmou que devemos seguir os Seus passos, o que significa: caminhar como Ele caminhou (1 Pe 2.21). A transformação que experimentamos na vida cristã é progressiva (a Bíbia chama “de glória em glória) e tem endereço certo: tornar-nos semelhantes a Jesus (2 Co 3.18).

O Senhor Jesus atribuiu ao “coração duro” o grande motivo da falência do matrimônio (Mt 19.8). As promessas de Deus ao Seu povo no Antigo Testamento eram de um transplante de coração (Ez 36.26); o Senhor disse que trocaria o coração de pedra (duro, da natureza humana decaída) por um coração de carne (maleável, com a natureza divina). A nova natureza deve afetar nosso casamento. Se Deus passar a ser o modelo ao qual os cônjuges buscam se conformar, certamente se aproximarão um do outro e viverão muito melhor!

Pense em dois cônjuges cristãos manifestando as nove características do fruto do Espírito (Gl 5.22,23): “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio”. Se manifestarmos a natureza de Deus, andaremos na plenitude do propósito divino para os relacionamentos.

Cresci ouvindo meu pai dizer (e aplicar em relação ao casamento) o seguinte: “Quando duas coisas se parecem com uma terceira, forçosamente serão iguais entre si”. Ele dizia que se o marido e a mulher vão se tornando parecidos com Deus, então eles ficam mais parecidos um com o outro. No ano de 1995, quando eu era ainda récem-casado, eu vi num curso do “Casados Para Sempre”, ministrado pelo Jessé e Sueli Oliveira (hoje presidentes nacionais do MMI – Marriage Ministries Internacional), uma ilustração interessante: um triângulo que tinha na ponta de cima palavra “Deus” e nas duas de baixo as palavras “marido” e “esposa”. Nesta ilustração eles nos mostraram que quanto mais o marido e a esposa subiam em direção a Deus, mais próximos ficavam um do outro. Nunca mais eu a Kelly esquecemos este exemplo.

Quero falar de apenas três (entre muitos) valores que encontramos na pessoa de Deus e que deveríamos reproduzir em nossas vidas. Certamente muitos casamentos podem ser salvos somente por praticar estes princípios: amar, ceder e perdoar.

Amar

Se Deus será parte de nosso casamento como modelo e referência, então temos que aprender a andar em amor, uma vez que as Escrituras nos revelam que Deus é amor (1 Jo 4.8). A revelação bíblica de que Deus é amor não foi dada apenas para que saibamos quem Deus é, mas para que nos tornemos imitadores d’Ele:

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” (Efésios 5.1,2)

Há diferentes palavras usadas no original grego (língua em que foram escritos os manuscritos do Novo Testamento) para amor: “eros” (que retrata o amor de expressão física, sexual), “storge” (que fala de amor familiar), “fileo” (que aponta para o amor de irmão e/ou amigo), e “ágape” (que enfoca o amor sacrificial). Quando a Bíblia fala do amor de Deus, usa a palavra “ágape”; este é o amor que devemos manifestar! Ao escrever aos coríntios, o apóstolo Paulo ensina como é a expressão deste amor:

“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1 Coríntios 13.4-7)

Se imitarmos a Deus e manifestarmos este tipo de amor, as coisas certamente serão bem diferentes em nosso matrimônio!

Ceder

A grande maioria das brigas e discussões gira em torno de quem está certo, de quem tem a razão. Muitas vezes, não vale à pena ter a razão; há momentos em que a melhor coisa é ceder, quer isto seja agradável, quer não! Observe o que Jesus Cristo nos ensinou a fazer:

“Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra; e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas. Dá a quem te pede e não voltes as costas ao que deseja que lhe emprestes.” (Mateus 5.39-41)

Se seguirmos a Deus, como nosso modelo e referencial, e aos seus princípios, o casamento tem tudo para funcionar. O matrimônio não é um desafio por causa da pessoa com quem convivemos, e sim porque este convívio suscita nossa carnalidade e egoísmo e mostra quem nós somos! A dificuldade não está no cônjuge e sim em nossa inaptidão em ceder. Se amadurecermos nesta área, nossa vida conjugal definitivamente colherá os frutos.

Perdoar

Se imitarmos nosso modelo e referencial, que é Deus, e perdoarmos como Ele perdoa – como um ato de misericórdia e não de merecimento, incondicional e sacrificialmente – levaremos nosso relacionamento a um profundo nível de cura, restauração e intervenção divina. A instrução bíblica é muito clara em relação a isto:

“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Efésios 4.32)

Concluindo, sem Deus (presente, intervindo e como nosso referencial) no casamento será impossível viver a plenitude do propósito divino para o matrimônio. Mesmo um casal que nunca se divorcie, viverá toda sua vida conjugal aquém do plano de Deus; por melhor que pareça sua relação matrimonial aos olhos humanos, ainda estará distante do que poderia e deveria viver.

É Melhor Serem Dois Do Que Um


Após a conclusão de cada etapa da criação, vemos nas Escrituras que o Senhor Deus reconhece que aquela obra feita era algo bom (Gn 1.10,12,18,21,25,31). A única declaração de teor diferente acontece quando Deus olha para o homem que estava sozinho e afirma: “não é bom que o homem esteja só” (Gn 2.18). A sabedoria divina condena o isolamento e nos ensina as bênçãos do companheirismo:

“O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (Provérbios 18.1).

Viver sozinho, salvo exceções como nascer “eunuco” (com este dom) ou se fazer “eunuco” pelo Reino de Deus (por uma situação onde não é permitido um novo casamento), não é o ideal de Deus para todo o homem (Mt 19.12). A Bíblia diz que “melhor é serem dois do que um”, o que deixa isto bem claro:

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porém, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.” (Eclesiastes 4.9-12)

O rei Salomão, instrumento divino para nos trazer estas palavras, não estava falando especificamente sobre o casamento; ele falava sobre um exemplo de unidade que cabe num relacionamento de amigos, de parceiros de trabalho e ainda outros. E embora estas palavras não se apliquem exclusivamente ao matrimônio, este princípio bíblico também não exclui, em hipótese alguma, a relação conjugal. E é dentro deste contexto, da vida do casal, que queremos buscar entender não apenas o texto em si, mas como estas verdades se relacionam com outras declarações bíblicas acerca do casamento. O escritor de Eclesiastes menciona quatro áreas onde o companheirismo faz toda a diferença e justifica a afirmação de que é melhor serem dois do que um. São elas:

1) Parceria - 2) Suporte - 3) Cuidado - 4) Proteção

Sem estas quatro expressões de companheirismo talvez fosse melhor declarar que é melhor ser um do que dois, uma vez que os “benefícios”que justificam esta afirmação deixaram de estar presentes. Queremos refletir um pouco sobre cada um deles.

PARCERIA

O primeiro benefício mencionado na declaração bíblica de que é melhor serem dois do que um é que os dois terão “melhor paga do trabalho”. Isto fala de duas coisas: da parceria nas conquistas e de sinergia, que é o resultado desta parceria.

Primeiramente queremos analisar a visão de parceria e como isto se encaixa na união matrimonial. A mulher foi criada por Deus para ser uma auxiliadora idônea, capaz (Gn 2.18). Isto significa que o homem não foi criado por Deus para conquistar sozinho e, somente depois, partilhar o “despojo” com sua esposa. Mesmo tendo a responsabilidade de provedor, o homem precisa viver a relação de parceria em cada conquista no casamento. Deus reconheceu que o homem precisaria de ajuda e, ao criar a mulher a fez com toda capacidade de prover ajuda!

Isto fala não só das conquistas materiais e geração de renda. Embora a palavra hebraica traduzida como “paga do trabalho” seja “sakar” – que significa “soldo, salário, pagamento” – ela também tem o significado de “recompensa”. O casamento é uma parceria contínua! Desde a procriação, cuidado, provisão e educação dos filhos até os ganhos materiais e financeiros o casal deve caminhar em parceria. Mesmo sendo o cabeça do lar e tendo a responsabilidade final nas decisões, o esposo deve ouvir os conselhos de sua esposa e incluí-la em seus projetos.

Se cada um quiser viver por si, como se fossem dois solteiros dividindo a mesma cama e o mesmo teto, não poderão dizer que é melhor serem dois do que um. A beleza da parceria, além do companheirismo e cumplicidade nas conquistas, pode também ser vista nos resultados. Melhor paga do trabalho não significa um salário que é dobrado para depois ser repartido entre os dois; isto não faria a menor diferença! Se cada um sozinho ganha quatro mil reais e pode ficar com tudo para si, qual é a vantagem de juntarem suas rendas que, totalizadas, chegam a oito mil reais e depois dividi-la em dois voltando ao resultado inicial? A verdade é que, juntos, mesmo repartindo, o casal conquista mais! Por exemplo, se cada um sozinho produz uma renda de quatro mil reais, mas juntos conseguem produzir doze mil reais (em vez de só os oito mil reais que conseguem sozinhos), então temos uma sinergia. Em vez de somar resultados, a parceria os multiplica! Isto é sinergia e vemos este princípio na Bíblia:

“Como poderia um só perseguir mil, e dois fazerem fugir dez mil, se a sua Rocha lhos não vendera, e o Senhor lhos não entregara?” (Deuteronômio 32.30)

“Perseguireis os vossos inimigos, e cairão à espada diante de vós. Cinco de vós perseguirão a cem, e cem dentre vós perseguirão a dez mil; e os vossos inimigos cairão à espada diante de vós. Para vós outros olharei, e vos farei fecundos, e vos multiplicarei, e confirmarei a minha aliança convosco.” (Levítico 26.7-9)

Falando das batalhas que o povo de Israel iria travar ao entrar na terra Prometida, Moisés, da parte de Deus, fala aos hebreus que um deles perseguiria mil, mas dois juntos não somariam os resultados para dois mil, mas o multiplicariam para dez mil! Também afirma que cinco perseguiriam a cem (o equivalente a vinte pessoas por perseguidor), mas cem perseguiriam a dez mil (o equivalente a cem pessoas por perseguidor). Isto é sinergia. Tanto em um exemplo como no outro vemos que neste tipo de parceria os resultados não se somam, se multiplicam. Podemos trazer este princípio para o planejamento familiar, para a criação dos filhos, para o trabalho e conquistas materiais e, não só para a dimensão natural, mas também para a espiritual: a vida de oração do casal.

Tenho aprendido a incluir a participação de minha esposa em tudo que faço. Desde o planejamento financeiro e decisões que precisam ser tomadas nesta área até as questões do ministério; a Kelly participa na forma como prego e ensino (antes, na preparação, e depois, na avaliação), como conduzo as reuniões ministeriais e a vida da Igreja, em minhas viagens (mesmo quando não pode me acompanhar faz a retaguarda de oração)… Sou muito grato a Deus por me permitir viver em parceria com minha esposa!

Porém, se os cônjuges decidem viver cada um por si, sem a dimensão de parceria proposta nas Escrituras, não poderá se dizer que é melhor serem dois do que um… Reveja estes valores em seu casamento. Não deixe de buscar viver esta poderosa parceria. O casamento não é apenas duas pessoas que decidiram viver juntas, é o ato de construírem juntos uma vida!

SUPORTE

Outra característica importante do companheirismo e que valida a afirmação de que é melhor serem dois do que um, é o suporte. A Escritura Sagrada declara que “se caírem, um levanta o companheiro”. Nos momentos de altos e baixos que enfrentamos, o que está melhor ajuda o outro. Encorajamento, apoio, suporte, são essenciais a união matrimonial.

Muitas pessoas entram com a motivação e expectativa errada no matrimônio; elas entram na aliança matrimonial pensando muito mais em receber do que em oferecer algo. Esperam que o cônjuge, ou mesmo a própria relação, façam-nas felizes. Porém, como já afirmamos, o fato é que não nos casamos com o único propósito de sermos felizes, mas primeiramente, para fazermos o cônjuge feliz (Dt 24.5). A Palavra de Deus nos ensina que o homem casado deve agradar a sua esposa e vice-versa (1 Co 7.33,34).

É correto esperar receber suporte do seu cônjuge, mas antes de esperar receber (ou mesmo cobrar esta atitude), devemos oferecer suporte! Estamos falando dos padrões de Deus para o casamento e não do matrimônio segundo o mundo. Portanto, espera-se dos cônjuges cristãos um comportamento que demonstre maturidade cristã. E esta maturidade nos faz compreender que dar é mais importante do que receber (At 20.35).

Em sua carta aos coríntios, Paulo declara que “o amor não busca os seus próprios interesses” (1 Co 13.5). Escrevendo aos filipenses, o apóstolo também ensina o crente a não olhar só para si, mas para os outros, e afirma o seguinte:

“Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.” (Filipenses 2.4)

O Senhor Jesus também nos ensinou (não só com palavras, mas principalmente por seu exemplo) acerca da virtude de servir em vez de apenas buscar ser servido:

“Mas Jesus, chamando-os para junto de si, disse-lhes: Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos. Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Marcos 10.42-45)

A maioria das queixas dos casados contra o próprio cônjuge são cobranças do que o outro deveria ter feito. Infelizmente, somos egoístas demais e focados no próprio umbigo! Contudo, quando em vez de somente querer ser servidos, colocamos nossos cônjuges à frente e passamos primeiro a servir, alimentamos um outro ciclo onde nossos cônjuges, em vez de também apenas cobrarem, passarão a também nos servir com alegria. Não é fácil colocar o outro à frente de seus sonhos, projetos e vontades!

Lembro-me que na ocasião em que o Israel – nosso primeiro filho – nasceu a Kelly entrou numa crise enorme. Estávamos casados há dois anos e meio nesta ocasião, mas a Kelly havia saído de casa e mudado para a nossa cidade cerca de um ano antes do casamento; portanto já estava há pelo menos três anos e meio morando longe dos pais. A distância de quase setecentos quilômetros entre nossa casa e a casa dos meus sogros, somada à uma certa limitação financeira dos primeiros anos de casado, não nos permitia vê-los com tanta frequência como gostaríamos, mas mesmo assim a Kelly nunca deixou de me apoiar e de sustentar a mesma declaração que Rute fez à sua sogra Noemi:

“Disse, porém, Rute: Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus.” (Rute 1.16)

De repente, após o nascimento do Israel, minha esposa começou a demonstrar sinais de tristeza por estar tão longe do restante da família (dela e minha, pois meus pais moravam numa cidade próxima à dos pais dela). Ela dizia que havia se dedicado em me apoiar e acompanhar e que nunca havia se arrependido disto, mas que partia o coração dela saber que o nosso filho iria crescer longe dos avós e do restante da família. Conversamos e oramos acerca disso várias vezes e a situação parecia somente se agravar.

Um dia, tive uma conversa séria com ela; disse que percebia que ela não estava conseguindo superar aquilo, embora continuasse se esforçando muito para me apoiar. Expliquei que, embora ela não reclamasse nem pedisse para nos mudarmos, era evidente que, naquele momento, seu coração não estava mais ali na cidade. Então declarei a ela que, em função do que ela estava enfrentando, eu estava disposto a deixar o pastorado daquela igreja para nos mudarmos para mais perto da cidade dos nossos pais, uma vez que, depois de Deus, a família é nossa maior prioridade. A Kelly se alarmou com minha sugestão e disse que não queria atrapalhar meu ministério. Retruquei que eu poderia exercer o ministério onde quer que estivesse, que já tínhamos uma boa equipe ministerial naquela igreja, e que não havia me mudado para lá afim de ficar ali para sempre. Mesmo assim, ela preferiu orar mais e buscar ao Senhor antes de qualquer decisão precipitada e, acabou entendendo da parte de Deus que não era a hora de nos mudarmos e que o Senhor traria graça e ela venceria aquela crise, como de fato aconteceu.

Mesmo não tendo nos mudado, naquele dia a Kelly percebeu que meu compromisso com ela era bem maior do que ela imaginava. Foi algo parecido com o sacrifício que Deus pediu a Abraão; ainda que ele não tenha chegado ao ponto de imolar Isaque, soube-se que ele teria ido até o fim. Esta foi a minha primeira experiência no casamento onde realmente enxergamos a importância de oferecer suporte um ao outro. Eu faria qualquer coisa para apoiar minha esposa e vê-la feliz; ela, por sua vez, lutava com sua crise não querendo me tirar do propósito divino e achando que, mesmo em meio à lutas e dificuldades, deveria estar ao meu lado a qualquer preço.

Penso que se tivéssemos agido de forma egoísta, com ela lutando para estar perto dos pais e eu lutando pelo meu ministério, nossa relação, em vez de consolidada como foi, teria sofrido um sério desgaste. Oferecer suporte ao cônjuge é algo de um valor imensurável. Se trouxermos este padrão de conduta cristã ao nosso casamento tudo será diferente! Porém, se os cônjuges decidem apenas esperar (ou mesmo cobrar) por suporte da parte do outro, então não poderá se dizer que é melhor serem dois do que um…

Reveja estes valores em seu casamento. Nunca deixe de ser um instrumento divino de apoio e fortalecimento, de consolo e amparo ao seu cônjuge!

CUIDADO

O texto de Eclesiastes também afirma que “se dois dormirem juntos, se aquentarão”. Acredito que isso fala – dentro do contexto da união matrimonial – de levar calor para a vida do companheiro, ajudá-lo a superar os desconfortos da vida, bem como promover pequenas alegrias e cuidados.

Um casal “brigado” normalmente não gosta de dormir junto, porque este é um ato de intimidade. Na minha primeira semana de casado, a Kelly brincou comigo acerca disso. Ela me falou que a mãe dela a havia aconselhado antes de casar, dizendo: “Aconteça o que acontecer, não importa o desentendimento que um dia você e o Luciano possam vir a ter, nunca saia do quarto!”E quando eu ia elogiar a sabedoria da minha sogra ao dar este conselho, ela terminou com a seguinte frase: “Se alguém tiver que sair do quarto, que seja ele! Você, minha filha, defenda o seu território!” Nós rimos juntos da brincadeira, mas decidimos desde aquele dia vigiar para que isto não viesse a acontecer de fato. A Palavra de Deus nos adverte:

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o Sol sobre a sua ira, nem deis lugar ao diabo.” (Efésios 4.26,27)

Isto significa que um casal nunca deve deixar a ira durar até o dia seguinte; pelo contrário, os cônjuges devem se reconciliar antes de dormir! Mas por que a tendência de um casal que se desentende é dormir separado? A verdade é que dormir junto fala de intimidade. Também fala do leito do casal e da sua vida sexual. O conceito de amor e intimidade de um casal está fortemente associado ao quarto e à cama. E este tipo de cuidado mútuo não pode faltar. Porém, aquecer um ao outro é algo que, no casamento, fazemos não só de modo literal, sob cobertas, mas também no âmbito emocional. São conversas, expressões de carinho por meio de palavras, presentes e atitudes que não permitem que o coração do cônjuge se esfrie.

Cuidado não é só prover e arrumar a casa; também fala de coisas pessoais de um para o outro, dos pequenos mimos, de tudo aquilo que mostra que o cônjuge se importa de fato. Quando isso falta, a relação se deteriora, e então, sem estes valores, acabamos tendo que dizer que é melhor ser um do que dois. Reveja a importância do cuidado mútuo em seu casamento. E faça valer a afirmação “é melhor serem dois do que um”.

PROTEÇÃO

O texto de Eclesiastes ainda revela que “se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão”. Isso fala de proteção, defesa mútua, cobertura recíproca. Quando as batalhas surgem, o casal deve aprender a se unir e resistir juntos. Há muitos tipos de lutas e de inimigos que tentam prevalecer contra nós. Uma delas, é a batalha que é continuamente travada no reino espiritual contra todo cristão (e matrimônio):

“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo; porque a nossa luta não é contra o sangue e a carne, e sim contra os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes. Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, depois de terdes vencido tudo, permanecer inabaláveis.” (Efésios 6.11-13)

Paulo escreve aos efésios advertindo acerca da realidade da batalha espiritual, mostra claramente quem é o inimigo e revela que, para oferecer resistência, o cristão deve se revestir da armadura de Deus (que é detalhada nos versículos 14 a 17). Mas depois de falar das armas é que ele ensina como se trava esta batalha:

“Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos”. (Efésios 6.18)

A oração não é apresentada como uma arma. O ato de orar é a própria guerra onde entramos munidos de toda a armadura de Deus. O primeiro nível de resistência que um casal deve aprender a oferecer é mediante a oração. Temos que cobrir a vida de nosso cônjuge de oração; devemos fazer guerra contra o inimigo (e as circunstâncias) por meio da oração!

Recordo-me de certa ocasião em que o entendimento da necessidade deste tipo de batalha pelo cônjuge ficou, na prática, muito claro para mim. No nosso primeiro ano de casado, a Kelly enfrentou uma luta que vencemos em oração. Certo dia saí cedo de viagem para voltar no fim da tarde do mesmo dia. Por conta de um atraso causado pelo tráfego da rodovia, liguei para casa para dizer a minha esposa que chegaria depois do previsto, o que me faria ir direto para a igreja, uma vez que era dia de culto. Quando pedi que fosse me encontrar na reunião, a Kelly disse que preferia não ir ao culto, pois não estava bem. Perguntei o que ela estava sentindo, posto que pela manhã, quando saí de viagem, ela estava bem. Ela me falou de sintomas físicos, mas também de uma grande batalha emocional e espiritual que passara a sentir no fim da tarde e que não entendia o que era aquilo nem porque estava acontecendo. Senti que deveria orar com ela por telefone mesmo e, travei batalha contra as forças das trevas, abençoei a vida dela, intercedi e desliguei o telefone. Ela me contou depois do culto que estava deitada quando eu orei por ela; de repente, um calorão começou a percorrer seu corpo e fazê-la suar e os sintomas desapareceram completamente. Fiquei espantado quando voltei para casa e ela me mostrou os lençóis e o travesseiro completamente molhados! A Kelly testemunhou que foi imediatamente curada no corpo e que toda nuvem de opressão desapareceu enquanto eu orava por ela. Isto nos fez levar mais a sério a realidade da batalha espiritual que travamos e a importância de cobrirmos de oração a vida um do outro. Gosto de um exemplo bíblico que mostra alguém lutando por outro em oração:

“Saúda-vos Epafras, que é dos vossos, servo de Cristo, combatendo sempre por vós em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus.” (Colossenses 4.12 – ARC)

A palavra grega traduzida como “combatendo” neste versículo é “agonizomai” e, conforme o Léxico da Concordância de Strong, significa: “entrar em uma competição, competir com adverários, lutar, esforçar-se com zêlo extremo, empenhar-se em obter algo”. A versão KJA (King James Atualizada) traduziu como “guerreando”, a versão Atualizada de Almeida escolheu esta palavra como “esforça-se sobremaneira”, a e a versão Revisada optou por “sempre luta por vós”.

Além da batalha espiritual, que travamos por meio da oração, há outros níveis de resistência a oferecer. É a guerra contra a sensualidade e as propostas de envolvimento sexual ilícito, cujo apelo é cada dia maior. Já nos dez mandamentos, na Antiga Aliança, temos dois mandamentos que envolvem a saúde matrimonial: 1) “não adulterarás” e 2) “não cobiçarás a mulher do próximo”. Portanto, percebemos que Deus sempre tratou disso como uma área que requer cuidado. O apóstolo Paulo advertiu os irmãos de Corinto:

“Não vos priveis um ao outro, salvo talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para vos dedicardes à oração e, novamente, vos ajuntardes, para que Satanás não vos tente por causa da incontinência.” (1 Coríntios 7.5)

A Bíblia diz que Satanás, como tentador, vai tentar explorar as brechas que os cônjuges dão nesta área. Reconheço, porém, que esta batalha não se trava somente com oração e que o tipo de resistência que o casal deve oferecer contra os ataques sensuais envolve cuidar e suprir as necessidades físicas um do outro. Um cônjuge suprido emocional e sexualmente não estará exposto a este tipo de ataque como aquele que tem sido negligenciado nesta área. Há uma declaração no Livro de Provérbios que nos mostra isto:

“A alma farta pisa o favo de mel, mas à alma faminta todo amargo é doce.” (Provérbios 27.7)

O casal deve lutar junto, e não um contra o outro. Talvez um dos tipos de defesa que deva ser praticado pelo marido e mulher seja o de proteger ao cônjuge de si mesmo. Muitas vezes existem ataques verbais (e emocionais) que ferem profundamente ao cônjuge e ainda entristecem ao Espírito Santo:

“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia.” (Efésios 4.29-31)

O matrimônio é o mais profundo laço de relacionamento, supera o dos filhos com seus pais, por isso o homem deixa pai e mãe para se unir à sua mulher (Gn 2.24). Contudo, muitos cônjuges erram deixando haver interferência dos pais no relacionamento. Devemos honrar ao pais, isto é bíblico, mas quando os pais (ou sogros) começam a atacar e implicar com seu cônjuge, penso que você deve protegê-lo (a menos que ele esteja realmente insistindo no pecado). Ao longo dos anos de ministério pastoral tenho visto muitos problemas e mágoas causados por esta falta de cuidado e proteção.

Neste nível de relacionamento, a cobertura recíproca é importantíssima. Nunca descubra seu cônjuge a quem quer que seja; não exponha as fraquezas dele, não o critique em público. Proteja-o de ser ferido emocionalmente!

Estes são ingredientes importantíssimos para um relacionamento: parceria, suporte, cuidado e proteção. Sem eles não dá para dizer que é melhor serem dois do que um! Se não trouxermos estes valores e práticas para nossa relação conjugal, então, tristemente teremos que reconhecer que é melhor ser um do que dois. Negligenciando estas práticas acabaremos por concluir que era melhor ter ficado solteiro. E muitos casados estão tentando viver sob o mesmo teto como se ainda fossem solteiros; isto tem que mudar, caso contrário, seu relacionamento estará condenado.

Paulo disse aos coríntios: “Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisiti das coisas próprias de menino” (1 Co 13.11). Parafraseando a afirmação do apóstolo, poderiamos dizer: “quando eu era solteiro, falava como solteiro, sentia como solteiro, pensava como solteiro; quando cheguei a ser casado, desisiti das coisas próprias de solteiro”.

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Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Bate Pesadão

(Yeah! Pregador Luo traz até você a inspiração de vida para lutar, resistir até o fim, sobreviver, a tática de guerra para triunfar, tato frio Brasil! Vamo lá!)

Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão

Bate pesadão e faz que nem Sansão
Vai na força do Deus vivo e desce a mão
Só que o soldado eficiente não vacila
Não cai duas vezes no chaveco da Dalila
Puxa o ar, puxa o ar, puxa o gás vai respira
Essa guerra é longa e não acabou ainda
Briga brigador que nem prega o pregador
Mas briga com amor põe paixão na peleja
Pra que todo mundo veja o guerreiro que cê é
Que nem Rocky Balboa toma soco e ainda fica em pé
Sangue pelo zóio (sangue pelo nariz)
Mas não deixe escapar a chance de ser feliz
Não é o que cê quis o que sonhou a vida inteira?
Então vô mandá pro chão e me enrolá na bandeira
Derrotado dessa briga pode crê que eu não saio
O troféu é meu pois o campeão sou eu
Então eu bato...

Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão

Desce a mão vai, desce desce a mão, vai!
Desce a mão vai, desce desce a mão, vai!
Desce a mão vai, desce desce a mão, vai!
Desce a mão vai, desce desce a mão

Monstrão, monstrão vamo lá quero vê
Bota pra durmi prova que o Mr. Muita Treta é você
Leão no meio dos lobos
O lobo dos lobos que troca idéia com o Santo dos santos
Que semeiam com pranto só que aqui
Num tá nada na hora de colher
A gente colhe dando risada
Ninguém me pega, tô tô ligeiro
Não paro nos cantos
Dum lado pro outro, direita esquerda, 1-2-1-2
Ziguezague, ziguezague, esquiva e sai
Ziguezague, ziguezague, esquiva e sai
Navalha cega , aqui não corta nada
Eu vim preparado para a guerra de fuzil e granada
À direita é uma bomba, na esquerda uma tonelada
Onde explodir minha ira, pode crê, não vai sobrar mais nada
Bateria de míssil não vai adiantar, pois eu sou daqueles que não dá pra rastrear
Uma vez que disparô não dá pra segurar
Martela, martela (martelão), botá pressão, que nem trovão
Sacode a terra, mais uma geração
Bato pesadão faço ficar no chão

Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão

Sou brigador das ruas, brigador dos ringues
Sou soldado de elite, não me subestime
Brigador do tatame, brigo na faculdade
Quando faço o exame, brigo pra me graduar
Pra me profissionalizar
Brigo com demônios, brigo com o diabo
Brigo comigo mesmo, quando de Deus eu me afasto
Brigo com as lajes que tenho que bater
Brigo pelas barrigas que tenho que encher
Luto por um sonho que não vou deixar morrer
Luto pela paz real que eu quero conhecer
Por isso brigo com o inimigo que tenho que derrotar
A guerra é só uma ponte que me atravessa para a margem de lá
Os soldados de elite é que são condecorados
Os valentes, corajosos é que são lembrados
Quem não tem pegada nunca nem é citado
Seu nome não fica escrito então é apagado

Vai!
Não tem vez pros fracos, não tem vez pros fracos
No mundão cruel, não tem vez pros fracos
Não tem vez pros fracos, não tem vez pros fracos
No mundão cruel, não tem vez pros fracos

Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão e fa-faz ficar no chão
Bate pesadão, ba-bate pesadão, bate pesadão manda o inimigo para o chão

sábado, 4 de setembro de 2010

Baseado em que?


Salomão Do Reggae
Eu embarquei nessa viagem,
É tanta onda que eu nem sei!
Barraca, fogueira, grama molhada
E a rapaziada!

Um chegado me pede um baseado
Eu pergunto a você
Baseado em quê?
Por que eu tô baseado na Palavra
E Nela eu viajo!!!

Você diz que doidera é baseado...
Doidera é abrir o mar com um cajado!
Botar ácido na boca é muito fácil...
João comia gafanhoto!

Você quer viajar com cogumelo...
Ver guinomo na janela pendurado
Elias viajou na oração
Fez pegar fogo no molhado!!!

Então para com essa doidera
Se baseia na Videira!
Se liga na Palavra que é a Verdadeira
Que eu tô ficando viciado!
Doidão, então!

Você diz que vida fácil é ter dinheiro
Vende drogas pra fazer sua riqueza
Já passou por uma agulha o camelo
E o rico ficou de bobeira!

Você gosta de pegar onda chapado
Mas chapado vive só tomando vaca!
Enquanto a mula falava com Balaão
Jesus andava sobre as águas!!!

Refrão

Você já me narrou sua história
Tira onda com essa onda de gandáia
Se tu quer "kaya"? Caia na real!
A melhor Onda é a Palavra!!!

Salomão Do Reggae

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O que Deus quer fazer em sua Vida


Muitas vezes nos questionamos a respeito do que faremos de nossas vidas ou de que forma usufruiremos desse dom de Deus. Ontem, dia 7 de julho, na igreja Bola de Neve em Porto Alegre, Deus usou a boca de nossa Pastora para ministrar o seguinte tema: "O que é a vida?" Vemos pela Bíblia Sagrada que viemos de Deus e devemos voltar para Deus (essa frase desbanca muitas sábias teorias) e, também nos afirma que nascemos para adorar a Deus. Concluímos que, nascemos de Deus, fomos atropelados pelo pecado e, resgatados por Deus através da VIDA E DA RESSURREIÇÃO de Jesus Cristo, assim, teremos uma vida de adoração ao Pai - o que recupera a autoridade espiritual que nós entregamos aos anjos caídos pelo fato de transgredirmos as leis de Deus.
Através do caminho da verdade e da VIDA, estaremos com o Pai para sempre! Aleluia.


A vida é: Simplesmente estar com o Pai. A Bíblia diz que o amor do Pai é melhor que a VIDA. O que pode ser melhor que estar com o Pai? A PALAVRA responde: é ter o Deus Criador em nosso interior, sendo UM com Ele!

Sabendo o que é a VIDA, veremos a seguir o que Deus quer fazer em sua VIDA:
Livro do Profeta Messiânico Isaías 58. 11 diz:

O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca falham.



• TE GUIAR. Êxodo 13. 21 E o Senhor ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para os alumiar, a fim de que caminhassem de dia e de noite.
NÃO IMPORTA SE VOCÊ ESTÁ VIVENDO UMA FASE DE NOITE (DIFICULDADES / TRIBULAÇÕES) OU DE DIA (VITÓRIAS / BÊNÇÃOS), NÃO DEIXE DE CAMINHAR!

• FARTARÁ TUA ALMA. Salmo 63.5 A minha alma se farta, como de tutano e de gordura; e a minha boca te louva com alegres lábios.
SE VOCÊ QUER SER FORTE, SE ALEGRE EM DEUS, ELE FARTARÁ TUA ALMA E CUMPRIRÁ OS DESEJOS DO TEU CORAÇÃO FILTRADOS NA VONTADE DO PAI.

• FORTIFICARÁ TEUS OSSOS. Ezequiel 37.5 Assim diz o Senhor Deus a estes ossos: Eis que vou fazer entrar em vós o fôlego da vida, e vivereis.
PROFETIZE AO IMPOSSÍVEL E ELE SE TORNARÁ POSSÍVEL, POR QUE HÁ PODER NA PALAVRA (VERBO / JESUS  JOÃO CAP. 1)

• FARÁ DE VOCÊ UM JARDIM REGADO. Livro de Cantares de Salomão 4.12 Jardim fechado é minha irmã, minha noiva, sim, jardim fechado, fonte selada.
CUIDE DO JARDIM, GLORIFIQUE A DEUS ATRVÉS DELE POIS É O TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO.

• TE FARÁ UM MANANCIAL. Salmo 36.9 pois em ti está o manancial da vida; na tua luz vemos a luz.
DE TÍ FLUIRÃO RIOS DE ÁGUA DA VIDA PARA AS NAÇÕES EM NOME DE JESUS.



Você veio de Deus, pertence a Ele, sua vida é para adora-lo. O Senhor quer operar maravilhas em sua VIDA. Depende de você permitir o trabalhar Dele, o que escolherás no vale da decisão?





Nas riquezas do amor do Pai
Douglas Míncola

segunda-feira, 5 de julho de 2010

O Céu




Não ouvimos muitos sermões sobre o céu atualmente. Isso pode parecer estranho, já que a alegria de todo cristão é refletir sobre estar com o Senhor por toda a eternidade. A promessa do céu está no núcleo maior do evangelho que pregamos.
Mas há uma razão pela qual não ouvimos muito sobre esse assunto jubiloso. O fato é que a Bíblia não diz muito sobre como o céu é. Jesus nunca se assentou com os discípulos e explicou a glória e a majestade dos céus. Ele realmente disse ao ladrão sobre a cruz, "Hoje estarás comigo no paraíso", mas não disse como seria.
O apóstolo Paulo se refere aos céus quando fala de ter sido levado ao paraíso. Ele diz que viu e ouviu coisas que abalaram tanto a sua mente, que ele não tinha linguagem para as descrever. A idéia que se tem da descrição de Paulo é a de que, mesmo se ele pudesse explicar o que viu, as nossas mentes humanas não conseguiriam compreender.
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Seja o Quê For Que Paulo Tenha Testemunhado no Céu
Isso O Impactou de Tal Maneira,
Que Para o Resto da Vida Ele Quis Ardentemente Estar Lá
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Paulo era grato por sua vida, por seu chamado, seu ministério. Creio que ele amava o povo de Deus com paixão. Mas ao longo dos seus anos de ministério, o contínuo desejo de Paulo era ir para o lar celestial e estar com o Senhor. O seu coração simplesmente ansiava estar lá.
Então, onde é o céu? Não sabemos. Efetivamente sabemos que há um novo céu chegando, assim como uma nova terra. E esse novo planeta não será simplesmente a velha terra refinada pelo fogo, mas algo inteiramente novo. E o seu centro será a capital, a Nova Jerusalém.
Efetivamente também sabemos que o trono de Deus está no céu. Igualmente Jesus está lá, como estão os anjos do Senhor, em multidões incontáveis. Ainda mais, Paulo diz que uma vez estando lá, contemplaremos Jesus "face a face" (I Coríntios 13:12). Em resumo, teremos acesso pessoal imediato ao Senhor por toda a eternidade. (Amado, se isso apenas fosse todo o céu, seria o suficiente para mim!)
Evidentemente, aprenderemos coisas que simplesmente não podem ser contidas pela mente humana aqui na terra. Teremos acesso à mente do próprio Cristo, que é ilimitada. E eu creio que Ele vai nos ensinar a respeito todas as coisas eternas.
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As Escrituras Sugerem que o Céu
Não Será Só Para Relaxar e Não Fazer Nada
Além de Ter Igreja
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A Bíblia diz que no céu os santos governarão com o Senhor como "reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra" (Apocalipse 5:10). Agiremos como Seus servos lá - os santos "o servirão" (22:3).
Isso me diz que receberemos estimulantes e abençoadas missões nesse novo mundo que virá. As escrituras falam repetidas vezes do papel que os anjos têm desempenhado por toda a história, ministrando até a Jesus. Seja qual for o nosso excitante trabalho, podemos saber que continuará pela eternidade, porque os mundos de Deus não têm fim.
Considere por um momento o infinito aparente que vemos no espaço. Considera-se que o nosso próprio sistema solar deva ter ao menos cerca de dez bilhões de quilômetros de diâmetro, e é apenas um ponto no universo.
Descobertas científicas mostram que há sistema após sistema após sistema, aparentemente sem fim. Isso é tão tremendo para a mente.
Assim como o nosso sistema solar corre através do espaço, girando em torno do sol, inúmeros outros sistemas estão se movendo um sobre o outro igualmente. E está tudo tendo lugar segundo a divina ordem de Deus. Por essa razão creio que no céu iremos receber tarefas que são agora incompreensíveis às nossas mentes humanas.
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Quando Paulo se Refere à Sua Experiência no Paraíso,
Ele Fala de Ter Estado no “Terceiro Céu”
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Os estudiosos no tempo de Paulo ensinavam que havia três camadas de céus: primeiro, a atmosfera física na qual habitamos; a seguir o segundo céu, onde as estrelas estão; e, finalmente, o terceiro céu onde Deus e o paraíso estão.
Tudo o que eu posso dizer sobre esse assunto com segurança é que Jesus ascendeu ao “céu acima de todos os céus”. E nos disse que está lá agora preparando um lugar para o Seu povo. Também disse, “Voltarei outra vez, e lhes levarei para lá. Onde Eu morar, vocês morarão”. Em resumo, amado, não dá para eu dizer como o céu é. E não sei muito sobre o que está acontecendo lá. Não tenho nova revelação a oferecer, não tenho uma versão como a de Paulo. Mas dá para dizer como o céu não é, e o que não está lá, pois isso é o quê as escrituras oferecem. E, como você verá, o que isso revela nos dá motivos para nos alegrarmos!
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Começamos com a Visão do Apóstolo João em Apocalipse 21
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João conta que não encontraremos as seguintes coisas no céu:
1. Não existirão mais mares. "Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe" (Ap. 21:1). Ele está declarando que não haverão mais ameaças vindas dos grandes blocos de água: não haverá mais ciclones, furacões ou tsunamis assassinos. Na verdade, a única água que é mencionada quanto à essa nova terra será um rio de júbilo que corre através das ruas da Nova Jerusalém. João fala o seguinte dele: "Me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro" (22:1).
2. Não haverá lenços no céu. Não teremos nenhuma necessidade dessas coisas, pois os textos das escrituras implicam em que nem precisaremos de glândulas lacrimais. "(Deus) lhes enxugará dos olhos toda lágrima" (21:4). Segundo João, as lágrimas simplesmente não existirão no céu.
Igualmente, não haverá mais funerárias, caixões de defuntos ou cemitérios. Por que? Porque "A morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto" (21:4). Pense nisso: não ficaremos mais ao lado dos caixões, chorando a perda dos queridos. Não haverá mais choro ou luto, porque no céu nunca iremos morrer. Uma vez tendo sido ressuscitados do sepulcro terreno pelo poder da ressurreição de Cristo, nunca poderemos morrer outra vez.
3. Não haverá mais farmácias, hospitais, médicos, enfermeiras, ambulâncias, analgésicos ou receitas. João diz, "Já não haverá...dor" (21:4).
Sou lembrado de uma mãe e de sua filha deficiente que visitaram a nossa igreja. O filho dessa senhora havia cometido suicídio após sete anos suportando uma dor excruciante que médico algum conseguia diagnosticar. Durante esse tempo, ele tinha de tomar narcóticos fortes pois só assim conseguia suportar mais um dia. A origem dessa dor nunca foi encontrada.
Agora a filha está mostrando os mesmos sintomas. Trata-se de uma bailarina talentosa e estudante brilhante, que ganhou prêmios e bolsas de estudo. Mas a situação dela se deteriorou tanto, que agora enfrenta dor torturante e contínua.
Como o irmão, essa jovem vive com um grau tão elevado de dor que "numa escala de zero a dez, sua dor chega a catorze", segundo os médicos. Foi dito que os narcóticos dos quais ela precisaria para a dor seriam tão fortes, que a matariam em poucos meses.
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Nunca Me Esquecerei dos Últimos Dias na Terra
de Nossa Preciosa Netinha, Tiffany
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A dor de minha neta devido ao tumor cerebral ficou tão intensa que os seus membros se agitavam violentamente. Ela sofria terríveis convulsões, e eu tinha de ajudar seu pai a segurar os braços e as pernas de Tiffany nessas horas de dor.
A dor era simplesmente demais para ela, e na verdade era demais para os seus avós, também. Finalmente, Tiffany disse à mãe que o Senhor havia falado ao seu coração, dizendo "Quero que você venha para o lar celestial. Comigo, não haverá mais dor".
O versículo de João tem um significado especial para mim: "Já não haverá...dor" (21:4). Como avô de Tiffany, eu descanso no conhecimento de que é aí que a minha netinha está nesse exato momento: com Jesus, onde não há mais dor.
4. Não haverá mais medo, não haverá mais incredulidade, não haverá mais coisas abomináveis, assassinatos, mentiras ou feitiçaria. A Bíblia diz que todos os que praticam tais coisas serão lançados no lago de fogo: "Quanto...aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras, e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre" (Ap. 21:8).
Os jornais noticiaram há algum tempo que um casal de idosos foi encontrado morto em seu apartamento. Eles ficaram com tanto medo de serem roubados ou atacados, que sempre trancavam as portas de casa e vedavam todas as janelas. Estavam tão aterrorizados de medo que faziam isso mesmo durante as terríveis ondas de calor do verão, e acabaram se sufocando.
Não haverá mais esse medo no céu. Nem haverá mais qualquer violência ou assassinato. Há pouco, um homem que atacava crianças admitiu ter molestado mais de duzentas delas. Graças a Deus, no céu não haverá mais tais abominações.
5. Não haverá mais motivos para se mudar no céu. A minha mulher e eu já nos mudamos de uma casa para outra inúmeras vezes em nossa vida adulta. Sou grato porque quando chegarmos ao céu, nunca mais teremos de nos mudar. Como eu sei disso? Jesus diz: “Não se turbe o vosso coração...Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (João 14:1-2).
Há pouco li sobre uma senhora cristã que perguntava, “Se haverá multidões no céu que não podem ser contadas, como seria possível Deus fazer habitação para todos? Como poderia haver lugar suficiente para tantos moradores?”.
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Vejamos as Palavras de Jesus Sobre Esse Assunto:
“Vou Preparar-vos Lugar”
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Tais palavras devem ter um significado para nós. Alguns estudiosos da Bíblia interpretam Jesus aqui como “muitas habitações”. Isso pode ou não estar correto. Tudo o que eu sei é o seguinte: se Cristo está construindo, podemos ficar seguros de que é algo glorioso.
Ao pensarmos no lugar que o nosso Senhor está construindo para nós, não devemos imaginar uma casa de tijolos ou algo assim. Pelo contrário, as moradas dEle no geral são de uma outra dimensão ou esfera. Como humanos, não conseguimos imaginar um mundo no qual o corpo passe livremente através de substâncias materiais. (Jesus fez isso após a ressurreição, e diz que no céu os nossos corpos de glória serão como o dEle.) Esse é um domínio que cientista nenhum descobriu, algo enormemente diverso de tudo que possamos compreender.
O importante que Jesus traz sobre o céu é, “Esse é o lar celestial. Vocês vão viver eternamente onde Eu vivo”. “E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também” (Jo. 14:3). Em termos simples, há um lar na eternidade para cada um de nós. E Jesus diz basicamente, “Quando esse dia chegar – quando vocês estiverem aqui comigo – Eu pessoalmente mostrarei o que construí para vocês”.
6. Não há inválidos no céu, nem cegos, surdos, ou corpos em declínio.
A Bíblia diz que teremos novos corpos no céu. Claro, essa é uma doutrina bem conhecida dos cristãos, e Paulo tinha muito a falar sobre ela. Ele escreve, “Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm?” (I Cor. 15:35). Em outras palavras, as pessoas podem se perguntar, “Que tipo de corpo ressuscitará dos mortos?”.
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Paulo Responde que o Corpo Que Entra na Sepultura
Não é o Corpo Que Sairá Dela
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“Quando semeias, não semeias o corpo que há de ser...Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve” (I Cor. 15:37-38). Em outras palavras, “Os corpos que habitaremos no céu serão à Sua semelhança. Serão celestiais e não terrenos”.
De acordo com Paulo, o nosso corpo físico é “semeado na corrupção” mas “ressuscitado na incorrupção”. Simplificando, quando o nosso corpo é “semeado” – ou, enterrado, ele é um corpo natural, terrestre. Mas quando formos ressuscitados, será como um corpo celestial, do céu. O corpo que teremos então será “glorificado” pelo poder de ressurreição de Cristo.
As escrituras nunca dizem que Deus vai procurar partes perdidas do corpo como membros, um por um dos dentes, cada poeira de nosso corpo natural, e dar um jeito de juntá-los. Pelo contrário, Paulo ensina, “A carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus”. A seguir acrescenta, “Num momento, num abrir e fechar d’olhos, ao ressoar da última trombeta... A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (15:50,52).
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Os Nossos Corpos de Glória
Serão à Exata Semelhança de Cristo
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Naquele dia extraordinário, os túmulos se abrirão. E em Seu tremendo poder, o Senhor criará corpos novos e eternos. Esses corpos serão a imagem do santo e do justo, e nunca se corromperão. E quando isso acontecer, nós falaremos uma língua - uma nova língua que todos iremos compreender. Na verdade, todas as coisas serão feitas novas.
Mais eletrizante para mim é o que acontecerá para as milhões de crianças mortas ou morrendo - - de todas as eras. Em um instante, essas preciosidades serão levantadas com novos corpos. Penso nas crianças cujos corpos foram para a cova devido à doença, ou cujas carnes foram trucidadas em genocídios, cujos corpos foram estilhaçados por bombas.
Também penso em homens e mulheres cujos corpos foram desfeitos e destruídos pela doença; penso também nos corpos que foram enterrados em caixões vedados. Penso nos mártires de todas as épocas, nos que morreram por meio da tortura, foram mutilados, serrados ao meio, decapitados, queimados em fogueiras. Todos estes sairão dos túmulos com novos corpos, para nunca mais verem a corrupção ou a dor.
A minha mente tem dificuldades em registrar essas coisas – contudo o meu coração se alegra com elas!
7. Não haverá relógios no céu, pois o tempo não existirá mais.
João escreve que um anjo apareceu diante dele de pé sobre o mar e a terra. O anjo então levanta a mão para o céu e, segundo João, “Jurou por aquele que vive pelos séculos dos séculos, o mesmo que criou o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe: Já não haverá demora” (Apocalipse 10:6).
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Este é um dos Conceitos Mais Difíceis Para eu Pôr em Minha Mente
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Chegará um momento quando o próprio tempo será deixado de lado. Imagine isso: nada de anos, nada de meses ou semanas, nada de mais dias, horas, minutos ou mesmo segundos. Não haverá nada para marcar o tempo, nem a noite nem a luz do dia, pois Cristo será a luz no paraíso.
Um pastor Puritano tentou descrever à sua igreja a ausência de limite da eternidade. Disse para que eles não tentassem entender, que a eternidade sempre foi e sempre será; sem começo ou fim. Deu-lhes essa ilustração: “Visualize a terra como uma bola de areia, quase 50.000 quilômetros de circunferência. A cada mil anos, um passarinho voa sobre ela e retira um grão de areia. Quando ele remover o último grão, então a eternidade acabou de se iniciar”.
Em outras palavras, na grande trama da eternidade, o “tempo” está nesse momento fazendo apenas uma breve aparição. Dia virá em que o tempo terá totalmente servido ao seu propósito e será abolido. É tudo surpreendente demais para eu avaliar.
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Paulo Resume Isso
Com Uma Admoestação a Todo o Povo de Deus
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Paulo exulta: “Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo” (I Coríntios 15:57). Muitos cristãos citam esse versículo diariamente, aplicando-o à suas lutas e tribulações. Mas o contexto no qual Paulo o diz sugere um significado mais profundo. Só dois versos antes, Paulo declara, “Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (15:54-55).
Paulo estava falando eloqüentemente sobre o seu ardente desejo pelos céus. Ele escreve, “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, neste tabernáculo, gememos, aspirando por sermos revestidos da nossa habitação celestial” (2 Coríntios 5:1-2).
O apóstolo então acrescenta, “Entretanto, estamos em plena confiança, preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (5:8).
De acordo com Paulo, o céu – o estar na presença do Senhor por toda a eternidade – é uma coisa que devemos desejar de todo o nosso coração.
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Ao Ponderar Sobre Estas Coisas que as Escrituras Dizem que o
Céu Não Será, Um Quadro Glorioso Começa a se Formar
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Primeiro, imagino a descrição que Jesus fez de um gigantesco encontro, quando os anjos “reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus” (Mateus 24:31).
Quando todas estas multidões estiverem reunidas, visualizo uma grande marcha da vitória acontecendo nos céus. Quase todo mundo conhece a música “When the Saints go Marching In” (quando os santos entrarem marchando). Tente imaginar essa música sendo tocada literalmente no céu, com milhões de crianças glorificadas cantando hosanas ao Senhor, do jeito que as crianças cantaram uma vez no templo. Que som de vitória e de louvor será: multidões de órfãos gritando, “Pai!”. Dá para eu ver direitinho o brilho da felicidade no rosto de Jesus. “Pois dos tais é o reino dos céus”, declarou.
Então vêm todos os mártires. Esses que já clamaram por justiça na terra agora gritam, “Santo, santo, santo!”. Imagino os decapitados tocando suas cabeças e dizendo, “Estou inteiro de novo”. Os que foram serrados ao meio buscam as marcas da agonia sobre seus corpos mas não acham nem uma. Os que foram queimados agora têm corpos inteiros, sem nenhum traço ou cheiro de fumaça. Todos estes estarão dançando com alegria, gritando, “Vitória, vitória em Jesus!”.
Então vem um poderoso bramido, um som nunca ouvido antes. É a igreja de Jesus Cristo, com multidões de toda nação e tribo. Esse grupo inclui os que foram viciados ou alcoólatras... que eram cegos ou enfermos... que eram pobres, enviuvados ou forçados a mendigar. Visualizo entre eles a empobrecida viúva que fielmente entregou sua moeda no culto, quando não tinha mais nada.
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Talvez Tudo Isso Soe Distante ou Forçado Para Você,
Mas o Próprio Paulo Testifica Sobre Isso
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Quando o fiel apóstolo foi arrebatado ao céu, “ouviu palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (2 Coríntios 12:4). Paulo diz que ficou espantado com o que ouviu lá. Creio que estes foram exatamente os sons que ouviu: ele teve um vislumbre do canto e do louvor a Deus pelos que estarão se rejubilando em Sua presença, com seus corpos já inteiros, suas almas cheias da alegria e paz. Foi um som tão glorioso que Paulo pôde ouvi-lo mas não conseguia repeti-lo. Amado santo, torne o céu o seu desejo mais sincero. Jesus está voltando para os que desejem ardentemente estar com Ele lá!
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David Wilkerson

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Cuide para que não caia com a Babilônia


No Reino de Deus tudo funciona ao contrário do mundo:

  • O humilhado será exaltado?
  • Exaltado será humilhado?
  • Perdendo sua vida, a achará?
  • Ainda que esteja morto viverá?
  • Nascer novamente? (Nicodemos achou que precisaria voltar para o ventre)
  • Dar aos pobres, ajuntar tesouros no céu?
  • Que eu diminua e que Ele cresça?
  • Deus usa os pequeninos?
  • Preciosidades escondidas dos sábios e reveladas aos pequeninos?
  • É maio honra ser jumento do que um belo cavalo?
  • Glória de Deus encontrada em oculto?
  • Lugar mais alto é aos pés de Jesus?
  • Quem não procura por coroas será rei?
  • Morrer para salvar?
  • Loucura ao homens e poder aos que crêem?
  • Crer pra ver?
  • Entregar um filho amado para morrer?
  • Quem possui toda glória, se esvaziar da mesma?
  • Menino de 12 anos, ensinar doutores?
  • Ser médico dos médicos se cursar medicina?
  • Amar inimigos?

Muitos dizem que “tudo que sobe deve descer”, mas Paulo apóstolo de Jesus Cristo nos ensina: “Tudo que sobe, cuide para permanecer”.

A bíblia diz: bem aventurado o que resistir até o fim.

No livro do profeta Daniel o rei Nabucodonozor teve um sonho com uma estátua que tinha a cabeça de ouro (império babilônico), peito de prata (império medo-persa), ventre de cobre (império grego), pernas e pés de ferro misturado com barro (reino dividido). Nesse sonho uma pedra cortada da montanha sem o auxílio de mãos esmiuçou e pôs por terra aquela estátua. Se levantou, esteve de pé, mas era a representação de um firmamento que se erigiu sem Deus. A pedra a desmanchou e a derrubou. A pedra é Jesus Cristo! (Daniel 2. 45,44)

Sem Deus nada permanece de pé!

Quando os demônios quiserem te derrubar...

Você pode dizer pra eles:

Nova pátria
Sente a fúria.

Eu bato forte
Se não cair bato mais forte
Aí demônio vai precisar de sorte
Queimo o demônio por esporte
Eu te amarro eu te confundo
Eu louvo a deus, te deixo surdo
Sei que não gosta de mim, também não gosto de você
você vai entender quando o fogo descer,
Quando o anjo furioso fizer a guerra santa,
Quando a espada de miguel atravessar sua garganta.
Cê não desiste
Eu também não,
cê ta cheio do veneno eu to cheio da unção
Lembra do meu passado eu te lembro do futuro
Você sofrendo como um cão, cristo reinando sobre tudo
Jesus em plena luz, você no mais completo escuro
Você blefa e fala muito mais vai ter que engolir tudo.

Nova pátria nova era, um novo regente,
Nova ordem que eu prego é diferente,
Minha bandeira tem uma pomba, um leão e uma serpente,
No mundo onde tudo acontece de repente
É bom ser manso como a pomba, astuto como a serpente
Jesus é o leão que equilibra os conscientes
Só que mais para frente quando o véu rasgar
O noivo vai vingar, quem mexeu com a noiva vai sangrar
A nova pátria está só um pouco mais além
Minha nova Jerusalém
Não se entregue a ninguém quem quer vir, vem
Lá você é livre, não é refém
O Rei esta no trono, governa em prol do bem
Príncipes latinos estão se juntando
rumo a nova pátria onde todo mundo é igual, nova Jerusalém celestial.

Nova pátria
Sente a fúria.

(1Co 10. 12) Aquele, pois, que pensa (cuida) estar em pé veja (olhe) que não caia.

Aquele que é displicente, não leva a sério a bíblia, está de pé porque foi levantado por outros, não é capaz de se equilibrar sozinho por que não se dispõe, é um sério candidato a cair. Esse tipo de pessoa fica aguardando o momento da queda para “aproveitar e desfrutar” dos prazeres do pecado e do mundo. Que possamos bradar NINGUÉM NOS ENCONTRARÁ ENTRE ESSES FRACOS!

Dicionário

Cuidar: pensar, refletir, estar preocupado, ter cuidado, pensamento, ocupar-se de, precaver-se de, zelar pelo bem-estar ou pela saúde de; tratar da saúde de; sustentar, tratar da própria saúde ou zelar pelo próprio bem-estar.

Cuidado: Precaução, atenção, cautela

Pensar: Combinar idéias, formar pensamentos, meditar, refletir em, supor, ter cuidado, prudência, tino (Juízo natural, instinto, atenção, conhecimento, idéia).

Ver: Conhecer por meio do sentido da visão, alcançar com a vista; avistar, enxergar, mirar-se, ser espectador ou testemunha de; presenciar, notar, observar, encontrar-se em algum lugar, tomar cuidado em, conhecer, prever, recordar.

Olhar: Fixar os olhos em; contemplar, fitar, mirar, estar em face ou em frente de, examinar, observar, pesquisar, sondar, considerar, ponderar, velar, interessar-se por, proteger.

Olhe que não caia é uma orientação direcionada para aqueles que querem realmente permanecer em pé. Estes são os que resistirão até o fim por amor àquele que nos Salvou. Jesus Cristo.

I Co 10. 13: Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.

"Eis que um grande vento sobreveio dalém do deserto, e deu nos quatro cantos da casa, que caiu sobre os jovens, e morreram; e só eu escapei para trazer-te a nova." (Jó 1 : 19)

"Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver." (Êxodo 14 : 13)

"Porém Saul disse: Hoje não morrerá nenhum, pois hoje tem feito o SENHOR um livramento em Israel." (I Samuel 11 : 13)

"Este se levantou, e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar a mão pegada à espada; e naquele dia o SENHOR efetuou um grande livramento; e o povo voltou junto dele, somente a tomar o despojo." (II Samuel 23 : 10)

"E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir." (II Reis 13 : 17)

"Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento. (Selá.)" (Salmos 32 : 7)

"O nosso Deus é o Deus da salvação; e a DEUS, o Senhor, pertencem os livramentos da morte." (Salmos 68 : 20)

"E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar." (Joel 2 : 32)

"Mas no monte Sião haverá livramento, e ele será santo; e os da casa de Jacó possuirão as suas herdades." (Obadias 1 : 17)

A palavra “suportar” de acordo com o dicionário quer dizer:

Sustentar o peso de, ter sobre si, sofrer com paciência, fazer face a, resistir à ação enérgica de, ser firme diante de, achar tolerável, estar à prova de.

"Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira agravados mais do que podíamos suportar, de modo tal que até da vida desesperamos." (II Coríntios 1 : 8)

"Toda a coisa que pode resistir ao fogo, fareis passar pelo fogo, para que fique limpa, todavia se purificará com a água da purificação; mas tudo que não pode resistir ao fogo, fareis passar pela água." (Números 31 : 23)

"E resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para queimar incenso; sai do santuário, porque transgrediste; e não será isto para honra tua da parte do SENHOR Deus." (II Crônicas 26 : 18)

"E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa." (Eclesiastes 4 : 12)

Bem aventurado o que resistir até o fim!

Em Cristo!
Douglas





domingo, 13 de junho de 2010

A música da minha Vida!


Porque Procuras?

Christafari

Ahh ya ya yai!
Ahh ya ya ya ya yai!
Na multidão das águas
O tolo terá sede

Porque procuras o que vive entre os mortos?
Porque procuras o que vive entre os mortos?
Deixando o que muitos profetas em sabedoria disseram.
No entanto
Ainda buscas o que vive entre os mortos
Me diga como fazem

Trocando o Senhor pela palavra
Trocando o Criador pelo profeta
Trocando o Rei dos reis por outro rei.
Louvando um cantor ao invés do Senhor

Porque procuras o que vive entre os mortos?
Porque procuras o que vive entre os mortos?
Trocando o que muitos profetas em sabedoria disseram.
No entanto
Ainda buscas o que vive entres mortos.
Me diga o que eles fazem

O tolo terá sede ainda que água possa ter.
O que é preciso para um cego ver?
A sarsa ardente resplandece em você
Até que veja o que o Pai vos fez.
Uya ya ya yai
Uya ya ya yai
Uya ya ya yai
Uyaaai!

Porque procuras o que vive entre os mortos?
Porque procuras o que vive entre os mortos?
Vivendo o que muitos profetas em sabedoria disseram.
No entanto
Ainda buscas o que vive entres mortos.
Me diga como fazem.

Trocando o Senhor pela palavra
Trocando o Criador pelo profeta
Trocando o Rei dos reis por outro rei.
Louvando um cantor ao invés do Senhor!

Porque procuras o que vive entre os mortos?
Porque procuras o que vive entre os mortos?
Adorando profetas e homens porém passados
Estão mortos?
Ainda buscas o que vive entres mortos
Me diga o que eles fazem

Uya ya ya yai
Uya ya ya yai
Uya ya ya yai
Uya ya ya yai

sábado, 5 de junho de 2010

O Jesus do apocalipse


O Jesus Cristo que conhecemos, é o Jesus dos quatro evangelhos, ou melhor, dos quatro autores dos evangelhos, Mateus, Marcos, Lucas e João. Vamos, portanto, através dos evangelhos, definir o perfil do caráter de Jesus Cristo. Comecemos por Mateus, o primeiro, de acordo com a ordem bíblica.

1) Mateus registra as próprias palavras de Jesus, dizendo: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt. 11:29). Era tanta a humildade de Cristo, que Paulo assim se espressa: “Haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz” (Fl. 2:5-8).

2) Jesus Cristo, sendo Senhor de tudo, fez-se servo de todos. Quando João e Tiago pediram a Jesus o privilégio de sentarem-se, um à direita e outro à esquerda, na glória, Jesus lhes respondeu: “Qualquer que entre vós quiser ser grande, deve ser o menor; e qualquer que quiser ser o primeiro, será o servo de todos. Porque o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos” (Mc. 10:35-45). Jesus nunca cobiçou poder.

3) Jesus era perdoador. Uma meretriz chorava a seus pés ungindo-os com ungüento. Jesus, compadecido, perdoou seus pecados (Lc. 7:36-44). Em outra ocasião os escribas e fariseus trouxeram a Jesus uma mulher flagrada em adultério, e disseram: "Na lei, Moisés mandou apedrejar. Tu pois que dizes? Jesus respondeu, dizendo: Aquele que dentre vós estiver sem pecado, atire a primeira pedra. Aqueles homens se retiraram de cabeça baixa. Jesus então disse a mulher. Eu não te condeno. Vai- te, e não peques mais" (Jo. 8:1-11).

4) Jesus era cheio de compaixão. Certa feita viu uma grande multidão, e movido de íntima compaixão curou os enfermos. A multidão de pobres o seguia. "Então disse aos discípulos: Não podemos despedi- los com fome. Daí- lhes vós de comer." Como eles só tinham cinco pães e dois peixes, Jesus fez o milagre da multiplicação (Mt. 14:13-21).

5) Jesus Cristo é o doador da paz. Ele declarou: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como o mundo a dá” (Jo. 14:27). O ponto mais alto e sublime da sua missão é o estabelecimento da paz. “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus” (Cl. 1:20).

6) Sendo o Juiz de todos, tanto vivos como mortos, nunca usou dessa atribuição, e a ninguém julgava ou condenava. Ele disse: “Se alguém ouvir as minhas palavras, e não crer, eu não o julgo; porque eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo” (Jo. 12:47-48).

7) Sua vocação e missão sempre foi e será salvar os perdidos e condenados. O evangelista Lucas disse: “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc. 19:10). E João declarou: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado” (Jõ. 3:18).

8) Focalizamos acima alguns traços luminosos do caráter divino de Jesus. E a Bíblia afirma que Cristo não muda. Na carta aos hebreus lemos: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb. 13:8).

Vejamos agora qual o perfil do caráter de Jesus descrito no livro do apocalipse, para ver se há concordância com os quatro Evangelhos.

1) O Jesus Cristo do Apocalipse não perdoa o pecador e ainda executa vingança nos filhos matando-os. Na quarta carta, escrita à Igreja de Tiatira, acusa a Igreja de tolerar Jezabel, falsa profetisa, que aconselhava a prostituição. O texto diz: “Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras. E ferirei de morte a seus filhos” (Ap. 2:20-23). Mas Jesus não acusa ninguém (Jo. 5:45). Não julga (Jo. 12:47-48). E também não mata ninguém; Jesus ressuscita os mortos (Jo. 5:24).

2) Jesus declara que o ladrão de almas é o diabo, isto é, o diabo tira a vida, mas ele, Jesus Cristo, veio para que tenhamos vida, e vida em abundância (Jo. 10:10). No apocalipse, Jesus se apresenta como ladrão das almas (Ap. 3:1-3). Convém explicar que Jesus é descrito por Paulo como ladrão em referência ao fim do mundo. O fim do mundo é o juízo sobre todos, como lemos em I Ts. 5:2-3. Pedro também esposa essa revelação (II Pd. 3:10).O ladrão que ceifa pecadores tirando-lhes a chance de arrependimento é Jeová, e também o diabo.

3) O Cristo dos Evangelhos é humilde, manso, e servo de todos, mas o Cristo do Apocalipse é tirano, e vai levantar tiranos para reger com vara de ferro, pois lemos: “Ao que vencer lhe darei poder sobre as nações, e com vara de ferro as regerá; e serão quebradas como vaso do oleiro” (Ap. 2:26). Isto é o oposto de Mt. 11:29 e Mc. 10:43-45.

4) O cordeiro manso e humilde dos Evangelhos, é apresentado iracundo no Apocalipse. “E diziam aos montes e rochedos: Cai sobre nós, escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono, e da ira do cordeiro; porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir?” (Ap. 6:16-17).

5) Jesus veio a este mundo para revelar o amor do Pai e do Filho, pois disse; “Amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus” (Mt. 5:44-45). E João, o apóstolo do amor afirma que Deus é amor (I Jo. 4:7-8). No livro do Apocalipse, tanto o pai como o Filho são apresentados, não só com ira, mas com vinganças cruéis. As sete taças da ira, cheias de pragas malignas e mortais revelam um Jesus completamente diferente do Jesus dos Evangelhos (Ap. 16:1-21).

6) O Cristo do apocalipse manda um anjo abrir o poço do abismo, liberando nuvens de gafanhotos com ferrões de escorpiões para atormentar os impenitentes (Ap. 9:1-10).

7) Os Santos, isto é, os discípulos de Jesus e filhos de Deus, foram ensinados e treinados pelo próprio Jesus, para amar os inimigos, bendizer os maldizentes, fazer bem aos que os odeiam, e orar pelos que maltratam e perseguem (Mt. 5:44-45). Eram também ungidos para comunicar a vida eterna (I Jo. 1:1-3; 5:11-12). As duas testemunhas de Jesus, descritas no Apocalipse receberam ordem e poder para matar. Estas duas testemunhas receberam poder para fechar o céu para que não chova, e também para ferir a Terra com toda sorte de pragas, em oposição a Mateus 5:45, anulando o sacrifício de Cristo que nos resgatou das maldições e pragas (Gl. 3:13).

8) O Jesus dos Evangelhos anula o mandamento de Jeová do olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, arranhão por arranhão, ferida por ferida, golpe por golpe (Ex. 21:23-25). O novo mandamento de Jesus é não resistir ao mal, mas vencer o mal com o bem (Mt. 5:38-42; Rm. 12:21).

9) Podemos afirmar com segurança, que o Cristo apresentado no Apocalipse, não é o apresentado pelos evangelistas. Quem tiver olhos para ver escolha o Jesus Cristo verdadeiro, pois, um dos dois não é. Nós ficamos com Cristo do amor, do perdão, da paz, da humildade, da renúncia e da vida abundante, cheio de compaixão, transbordante de misericórdia, revelado nos quatro evangelhos.

Autoria Pastor Olavo S. Pereira